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Os corpos da Valentino Capa

Os corpos da Valentino

No final do mês de Janeiro aconteceu o desfile de Alta Costura da Maison Valentino.

O Diretor Criativo Pierpaolo Piccioli apresentou a coleção “Anatomia da Alta Costura” na sede da marca, em Paris, e homenageou a riqueza e a diversidade do mundo contemporâneo.

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‘Anatomy Of Couture’: coleção de alta-costura Primavera/Verão 22 da Valentino (Foto: Divulgação)

Apesar de as roupas serem feitas manual e exclusivamente para cada uma das pouquíssimas clientes que podem acessá-las, a Alta Costura não é apresentada de forma inclusiva quando o assunto é biotipo.

‘Anatomy Of Couture’: coleção de alta-costura Primavera/Verão 22 da Valentino (Foto: Divulgação)

A idealização de luxo e exuberância vai além dos tecidos e formas e aparece em corpos com padrão europeu de modelos magras, altas e jovens (também presentes no prêt-à-porter).

‘Anatomy Of Couture’: coleção de alta-costura Primavera/Verão 22 da Valentino (Foto: Divulgação)

Pierpaolo Piccioli entendeu que era chegada a hora de concretizar a sua ideia de que a beleza não é absoluta.

A maison italiana contou com DEZ modelos de prova, e não apenas uma, como é praxe entre as marcas participantes da Câmara Sindical da Alta-Costura – órgão que regulamenta e seleciona as grifes que têm permissão de usar o termo “alta-costura”, mas isso é assunto para outro post! -.

Na passarela mulheres com diferentes corpos e idades em construções que saem um pouco de cena os vestidos majestosos, tipo figurino de ópera. Foi como descer de um pedestal.

‘Anatomy Of Couture’: coleção de alta-costura Primavera/Verão 22 da Valentino (Foto: Divulgação)

Os vestidos longos, bufantes e coloridos, looks pretos com decotes marcantes e transparência, capas com pedrarias e vestidos curtíssimos com meias 7/8, independente do corpo que vestiam, cumpriram a proposta de uma beleza diversa e para todos os gostos.

‘Anatomy Of Couture’: coleção de alta-costura Primavera/Verão 22 da Valentino (Foto: Divulgação)

Sabemos que ainda não é o ideal de diversidade. Mas, é sim, uma mudança de padrão muito bem-vinda!